Um porta-voz adiantou que Starmer falou com o Presidente da Estónia, Alar Karis, a primeira-ministra da Letónia, Evika Silina, e o Presidente lituano, Gitanas Nauseda, esta manhã.
"O primeiro-ministro reiterou que a Estónia, a Letónia e a Lituânia são parceiros fundamentais do Reino Unido, inclusive através da Força Expedicionária Conjunta, e saudou as suas principais contribuições em apoio à Ucrânia desde o início da invasão ilegal da Rússia", referiu.
Starmer atualizou aqueles líderes sobre os contactos que teve com os Presidentes da Ucrânia, da França e dos Estados Unidos nos últimos dias para procurar uma "paz duradoura na Ucrânia que garanta a sua futura soberania, apoiada por fortes garantias de segurança".
"Todos concordaram que a Europa tem de se unir e impulsionar uma ação urgente que garanta o melhor resultado, que será vital para a segurança futura da Europa", referiu o porta-voz do chefe do Governo britânico.
A estação Sky News noticiou que os três países bálticos, que são membros da NATO e fazem fronteira com a Rússia, ficaram "muito descontentes" por não terem sido convidados para a cimeira em Londres, segundo uma fonte diplomática europeia.
"Os três países bálticos estão entre os que mais apoiam a Ucrânia em termos de percentagem do PIB [Produto Interno Bruto] e de capacidades fornecidas. Todas as decisões têm um impacto direto na nossa segurança. É como se fosse mais um pacto para dividir a Europa ou para nos tomar por garantidos. É vergonhoso", lamentou.
O Reino Unido é o anfitrião de uma cimeira internacional sobre defesa hoje em Londres com 18 líderes, incluindo o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Noruega, Canadá, Finlândia, Suécia, Dinamarca, República Checa, Polónia, Roménia e Turquia são os outros países representados.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, também vão estar presentes.
Leia Também: Reino Unido, França e Ucrânia vão trabalhar num plano de cessar-fogo