Félix Navarro relatou à agência noticiosa EFE que quando se dirigia para a missa "um oficial da Segurança do Estado" lhe transmitiu que estava em liberdade condicional e não podia ir à igreja.
O opositor cubano adiantou ter sido levado, com a sua mulher, para uma unidade da polícia municipal, onde ficaram detidos por quase três horas e depois libertados.
"Não houve multas, mas deram-nos uma carta de advertência dizendo que não poderíamos assistir à missa aos domingos", disse Navarro.
A prisão de Navarro e Álvarez foi denunciada pelo Conselho para a Transição Democrática em Cuba (CTDC) em comunicado.
"Denunciamos a repressão sistemática do Governo cubano contra aqueles que pensam diferente e exigimos a libertação imediata de Sonia Álvarez e Félix Navarro", lê-se na nota do grupo, no qual Navarro ocupa a vice-presidência.
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