Kremlin diz que mudança de Trump "está alinhada" com interesses da Rússia

A repreensão pública de Trump a Zelensky e a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos a Kyiv está a valer elogios do Kremlin aos norte-americanos.

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© Turar Kazangapov/Reuters

Notícias ao Minuto
04/03/2025 12:34 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

A acalorada reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Sala Oval, seguida da suspensão da ajuda militar dos norte-americanos a Kyiv, levou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a elogiar a administração Trump, que diz estar "amplamente alinhada" com os interesses da Rússia.

 

"A nova administração está a mudar rapidamente todas as configurações da política externa", afirmou Peskov à RT, canal de televisão estatal russo, acrescentando que vê essa mudança como um "desenvolvimento positivo" para Moscovo.

Outras figuras do Kremlin, como o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, aplaudiram Donald Trump por ter adotado um tom mais duro em relação a Zelensky, chegando mesmo a chamar o líder ucraniano de "ditador".

Do lado europeu, a ministra dos Negócios Estrangeiros finlandesa, Elina Valtonen, avisou esta terça-feira que os EUA serão julgados pelo que fizerem se a Rússia desrespeitar um acordo de paz negociado entre Washington e Moscovo para a guerra na Ucrânia.

O presidente norte-americano determinou na segunda-feira a suspensão do apoio militar à Ucrânia, que combate a invasão russa, na sequência da altercação durante a visita, na semana passada, do homólogo ucraniano à Casa Branca.

A Finlândia, que tem uma fronteira de 1.340 quilómetros com a Rússia, aderiu à NATO em 2023, na sequência da invasão da Ucrânia, em 2022, e tem dado assistência a Kyiv, que pretende manter.

Elogiando o plano da União Europeia apresentado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de mobilizar 800 mil milhões de euros para investimento na defesa europeia e ajudar a Ucrânia, a ministra finlandesa admitiu que a Europa ainda precisa do apoio dos EUA.

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