A pessoa que morreu não foi vacinada e não procurou assistência médica, explicou um porta-voz do departamento de saúde do estado, em comunicado.
A idade exata da pessoa e outros detalhes não foram divulgados de imediato, noticiou a agência Associated Press (AP).
A vítima era do condado de Lea, do outro lado da fronteira estadual da região do oeste do Texas, onde foram identificados 159 casos de sarampo e uma criança em idade escolar morreu na semana passada.
As autoridades de saúde do Novo México não relacionaram o surto com os casos do Texas.
A pessoa é a décima no condado de Lea a ter uma infeção confirmada de sarampo. Sete não foram vacinados. O estado de vacinação dos outros três é desconhecido. Seis dos casos são em adultos e os restantes em crianças com menos de 17 anos.
Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA anunciaram na terça-feira que iam enviar uma equipa para o Texas para ajudar as autoridades locais de saúde pública a responder ao surto, que começou no final de janeiro.
O sarampo é um vírus respiratório que pode sobreviver no ar até duas horas. De acordo com o CDC, até 9 em cada 10 pessoas suscetíveis contrairão o vírus se expostas.
A vacina contra o sarampo, papeira e rubéola é segura e altamente eficaz na prevenção de infeções e casos graves. A primeira dose é recomendada para crianças dos 12 aos 15 meses, e a segunda para crianças dos 4 aos 6 anos.
"Não queremos ver os habitantes do Novo México a adoecer ou a morrer de sarampo", frisou Chad Smelser, vice-epidemiologista estadual.
"A vacina contra o sarampo, papeira e rubéola é a melhor proteção contra esta doença grave", garantiu.
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