Numa chamada telefónica hoje com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os líderes do Canadá, Turquia, Noruega e Islândia, Starmer afirmou que se tratou de "um passo histórico em frente" e de "mais um sinal de que a Europa estava a avançar".
"Uma colaboração mais estreita entre a União Europeia, os seus parceiros e a nossa base industrial de defesa combinada é vital, uma vez que a Europa está a lutar contra a agressão russa", indicou o primeiro-ministro, de acordo com um porta-voz.
Starmer saudou também a possibilidade de negociações de paz na Arábia Saudita na próxima semana entre a Ucrânia e os Estados Unidos.
Uma reunião de chefes de Estado-Maior das Forças Armadas está prevista para terça-feira em Paris para discutir o planeamento de uma futura força de manutenção de paz composta por alguns países europeus.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou na terça-feira o plano "Rearmar a Europa", que ambiciona mobilizar 800 mil milhões de euros para investimento na defesa europeia.
Desde o início da guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, a UE e os seus Estados-membros disponibilizaram quase 135 mil milhões de euros em apoio à Ucrânia, incluindo 48,7 mil milhões de euros para apoiar as forças armadas ucranianas, tendo ainda avançado com 16 pacotes de sanções contra a Rússia.
Entre 2021 e 2024, a despesa total dos Estados-membros com a defesa aumentou mais de 30%, ascendendo a um montante estimado de 326 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 1,9% do PIB (produto interno bruto) da UE.
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