O diretor do Instituto, George Moose, afirmou: "O DOGE (sigla em Inglês deste departamento) entrou no nosso edifício". Carros da polícia estavam no exterior do edifício, situado em Washington, ao fim da tarde de segunda-feira.
Os funcionários do DOGE, liderado por Elon Musk, penetraram no edifício, depois de várias tentativas goradas durante o dia de hoje, e depois de terem sido convidados a sair na sexta-feira.
Não está claro o motivo que levou o DOGE a querer entrar no edifício, que está perto do Departamento de Estado.
Donald Trump tinha atacado esta organização e outras em uma ordem executiva, que assinou em 19 de fevereiro, para reduzir a dimensão do Executivo federal.
O DOGE tinha manifestado interesse no Instituto para a Paz ao longo de semanas, mas tinha sido contido por advogados que avisaram que o seu estatuto o protegia das ações que o DOGE estava a fazer nas agências e serviços governamentais federais.
Na sexta-feira, funcionários do DOGE tinham aparecido com dois agentes da polícia federal (FBI, a sigla em Inglês), mas foram-se embora depois de um advogado da instituição os ter informado do "estatuto de entidade privada e independente" do Instituto, informou este em comunicado.
O Instituto para a Paz apresenta-se no seu sítio como uma organização independente, não partidária, "dedicada a proteger os interesses dos EUA, através da ajuda à prevenção de conflitos violentos e intermediação de acordos de paz no estrangeiro".
Mais adianta que foi criada pelo Congresso, em 1984, como uma "entidade independente sem fins lucrativos" e que não verifica quaisquer das definições de "empresa governamental" ou "empresa controlada pelo governo".
Leia Também: DOGE de Musk quer substituir funcionários do governo por IA