"Israel aceitou as propostas do enviado norte-americano, Steve Witkoff, para uma extensão do cessar-fogo, mas o Hamas rejeitou-as por duas vezes", afirmou Saar numa conversa com a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, de acordo com um relato do Governo israelita.
O movimento islamita palestiniano Hamas acusou Israel de querer impor um "acordo de rendição" e de tentar "boicotar" o cessar-fogo que entrou em vigor a 19 de janeiro, numa altura em que as negociações indiretas sobre a continuação do processo estão paralisadas.
Para os Estados Unidos - o principal aliado de Israel, que foi consultado antes dos ataques das últimas horas - o Hamas "escolheu a guerra" ao recusar libertar os reféns.
No início de março, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já tinha avisado o movimento palestiniano para as consequências severas, se não libertasse os reféns.
Segundo os meios de comunicação israelitas, Netanyahu desenhou um sistema de pressão apelidado de "Plano Inferno", que inclui, depois de bloquear a ajuda humanitária, cortar a eletricidade e deslocar os residentes do norte de Gaza para sul, sem descartar o retomar da guerra.
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