Pais abandonam filha por "superstição". 60 anos depois ela encontrou-os

Rachel diz que brilho nos olhos da sua mãe biológica lhe provaram que a decisão de a abandonar não foi fácil.

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© Getty Images/ANTHONY WALLACE/AFP

Notícias ao Minuto
20/03/2025 14:42 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Mundo

Hong Kong

Uma mulher que foi adotada por um casal britânico, depois de ser abandonada aos 10 meses em Hong Kong, conseguiu reunir-se com os pais biológicos 60 anos depois.

 

Rachel Rollinson, de 61 anos, foi a primeira filha de um casal que já tinha três rapazes. Movidos pela sua fé, decidiram abandonar a filha bebé num vale depois de lhes ter sido dito que uma menina após três rapazes era uma má premonição.

"O meu abandono foi motivado por questões religiosas e superstições", afirma a mulher que hoje vive em Boston.

Rachel admite que nunca pôs de parte a hipótese de os seus pais a terem rejeitado, pelo que depois de se submeter a um teste de ADN para descobrir quem eram e depois de marcar um encontro para os conhecer, decidiu manter as expetativas não muito altas.

Porém, afirma agora, ao ver os olhos da mãe a brilharem, percebeu que não tinha sido uma decisão tomada de ânimo leve.

Rachel conta que saiu de Hong Kong com dois anos e meio, rumo a Londres, no Reino Unido onde foi adotada por Kenneth e Pamela Goldsmith. A mulher formou-se em enfermagem, casou-se e teve três filhos. Viajar era um dos hobbies deste casal que, sabendo que Rachel era de Hong Kong, decidiriam descobrir quem era a sua verdadeira família.

Rachel diz que inicialmente só conseguiu descobrir uma ligação uns primos afastados que em nada ajudaram na sua procura. Tudo mudou quando o seu ADN a ligou a um primo em primeiro grau. Aí, Rachel decidiu entrar em contacto com o mesmo para saber quem eram os seus pais e tentar ligar os supostos tios à sua mãe, explica o The Independent. A confirmação sobre os seus pais biológicos chegou em janeiro de 2023.

O pai de Rachel já havia morrido, mas esta reuniu-se com a sua mãe e os irmãos. "Todos nos receberam bem. Sem maldade, sem ressentimentos. Foi uma semana incrível que passou tão depressa", recorda.

A mãe de Rachel morreu seis meses depois deste encontro, com 87 anos.

Porém, a ligação com a família permanece e Rachel promete visitar  a família todos os anos.

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