Paz na Ucrânia tem de ser alcançada sem "recompensar o agressor"

O presidente do Conselho Europeu e a presidente da Comissão Europeia expressaram hoje a Ancara, Londres, Oslo e Reiquejavique que a paz na Ucrânia tem de ser alcançada "sem recompensar o agressor", insistindo que o "momento é crítico".

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Lusa
21/03/2025 19:11 ‧ há 7 horas por Lusa

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UE

Em comunicado conjunto, António Costa e Ursula von der Leyen disseram que durante a reunião do Conselho Europeu, na quinta-feira, os líderes dos 27 países da UE "aplaudiram a decisão da Ucrânia de anunciar que está pronta para um cessar-fogo total".

 

Contudo, face à ambiguidade da resposta de Moscovo à proposta de um cessar-fogo de 30 dias às infraestruturas energéticas e críticas, os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, respetivamente, lembraram os parceiros Turquia, Reino Unido, Noruega e Islândia de que "a paz não pode ser recompensar o agressor e que a pressão à Rússia tem de aumentar".

Em videoconferências, os dois representantes do bloco comunitário apresentaram ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, aos primeiros-ministros britânico, Keir Starmer, norueguês, Jonas Gahr Store, e à chefe do Governo islandês, Kristún Frostadóttir, as conclusões da cimeira que, essencialmente, se debruçou sobre a competitividade da UE.

Ao considerar que ao nível dos 27 há "um claro entendimento de que a Europa está a atravessar um período excecional", Costa e von der Leyen explicaram aos parceiros não pertencentes ao bloco a iniciativa para deixar a indústria de defesa reforçada até 2030, tendo enaltecido a iniciativa entre França e Reino Unido para apoiar as Forças Armadas ucranianas e avançar na concretização das garantias de segurança futuras.

A UE tem procurado diversificar os parceiros que tem para pressionar o Kremlin, face a uma alteração na posição dos Estados Unidos, mais favorável à Rússia do que a Kyiv e a Bruxelas, bem como um contexto geopolítico mais incerto.

Leia Também: Euro baixa face ao dólar pela terceira sessão consecutiva

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