"Não encerraríamos o aeroporto a menos que tivéssemos graves preocupações de segurança" afirmou o representante, descrevendo o incêndio ocorrido numa subestação elétrica localizada nas imediações do aeroporto, que afetou o abastecimento de energia e ditou o encerramento de Heathrow, como um "incidente de grande seriedade".
"Perdemos energia elétrica equivalente à de uma cidade de média dimensão e os nossos sistemas de reserva têm funcionado como deveriam, mas não estão dimensionados para gerir todo o aeroporto", vincou, em declarações aos jornalistas.
Woldbye explicou que Heathrow recebe energia de três subestações e que duas ainda estão a funcionar, mas que foi necessário reestruturar o fornecimento de eletricidade após o incêndio para que Heathrow voltasse a funcionar.
O responsável rejeitou as críticas de falta de planos de contingência adequados, argumentando: "Não nos podemos proteger contra 100% de contingências de certas dimensões e esta é uma delas".
O aeroporto londrino de Heathrow, o maior da Europa em termos de tráfego de passageiros, reabriu parcialmente hoje à tarde depois de ter sido encerrado durante a madrugada devido ao corte de energia provocado pelo incêndio na subestação elétrica.
Estima-se que tenham sido afetados centenas de voos e dezenas de milhares de passageiros.
O aeroporto espera operar normalmente a partir de sábado.
As causas do incidente estão a ser investigadas pela unidade de combate ao terrorismo da polícia britânica. As autoridades indicaram que até ao momento não existe "qualquer indício" de origem criminosa mas admitiram que mantêm "hipóteses em aberto".
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