O grupo é integrado por estudantes, pessoal da UCLA, observadores legais, jornalistas e ativistas.
As manifestações na UCLA integraram um movimento, generalizado nos espaços universitários nos EUA, de contestação à ofensiva israelita na Faixa de Gaza.
Em fevereiro, o governo de Donald Trump abriu investigações, alegando antissemitismo, às universidades Colúmbia, da Califórnia, em Berkeley, de Minnesota, Northwestern e à estadual de Portland.
A UCLA foi repetidamente motivo de notícias pelos protestos e pela forma como a sua direção geriu a situação.
As tensões culminaram na noite de 20 de abril, quando um grupo contrário aos protestos desmantelou de forma violenta um acampamento de apoiantes da causa palestiniana.
Na queixa, os promotores acusam a UCLA de não ter protegido as pessoas que estavam acampadas, quando foram atacadas por um grupo com dezenas de membros, alguns dos quais com o rosto tapado e o corpo envolvido na bandeira israelita.
Estes atacantes estavam armados com tacos de basebol e machados.
Várias pessoas atacadas focaram feridas durante este ataque, que ocorreu depois de a segurança privada se ter retirado e antes de a polícia chegar, detalhou-se na queixa.
"As pessoas testemunharam a extrema violência dos atacantes, as ameaças de violência e a incapacidade da UCLA intervir. Viram pessoas com a cabeça aberta, a sofrerem com feridas expostas e fraturas, a gritarem com dor e medo, rodeadas pelo caos e o barulho dos petardos", acrescentaram.
A polícia de Los Angeles e agentes da patrulha das autoestradas californianas detiveram dezenas de protestantes em 01 e 02 de maio, quando o espaço universitário foi evacuado.
O episódio conduziu à mudança do chefe da polícia na universidade e à criação de um novo gabinete de segurança.
A tentativa de criação de um novo acampamento foi bloqueada.
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