Sob ameaça de Trump, Universidade de Columbia concorda com mudanças

A Universidade de Columbia, sob ameaça do Governo norte-americano liderado por Donald Trump, aceitou hoje implementar um conjunto de alterações políticas, incluindo a revisão das suas regras para protestos e do seu departamento de estudos do Médio Oriente.

Notícia

© Getty Images

Lusa
22/03/2025 06:35 ‧ ontem por Lusa

Mundo

EUA

As mudanças, detalhadas numa carta enviada pela presidente interina, Katrina Armstrong, ocorreram uma semana depois de a administração Trump ter ordenado à escola da Ivy League que implementasse estas e outras mudanças para continuar a receber financiamento federal, um ultimato amplamente criticado no meio académico como um ataque à liberdade académica.

 

Na sua carta, Armstrong disse que a universidade nomearia imediatamente um vice-reitor sénior para conduzir uma revisão completa do portefólio dos seus programas de estudos regionais, "começando imediatamente pelo Médio Oriente".

A Columbia vai também proibir protestos dentro de edifícios académicos e o uso de máscaras faciais no campus "com o propósito de ocultar a identidade de alguém". Será aberta uma exceção para as pessoas que as utilizam por motivos de saúde.

A administração Trump retirou 400 milhões de dólares em bolsas de investigação e outros financiamentos federais, e ameaçou cortar mais, devido à forma como a universidade lidou com os protestos contra a campanha militar de Israel em Gaza.

A Casa Branca rotulou os protestos como antissemitas, um rótulo rejeitado por aqueles que participaram nas manifestações lideradas por estudantes.

Como "pré-condição" para repor o financiamento, as autoridades federais exigiram que a universidade colocasse o seu Departamento de Estudos do Médio Oriente, Sul da Ásia e África sob "administração académica por um período mínimo de cinco anos".

Disseram ainda à universidade para proibir as máscaras no campus, adotar uma nova definição de antissemitismo, abolir o seu atual processo de disciplinar os estudantes e entregar um plano para "reformar as admissões de graduação, o recrutamento internacional e as práticas de admissão de pós-graduação".

A Columbia disse que concordou em fazer muitas destas coisas, incluindo adotar uma definição de antissemitismo.

Leia Também: Secretário da Defesa dos EUA desloca-se a Havai, Guam, Filipinas e Japão

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas