Numa mensagem dirigida aos habitantes do bairro de Tel al-Sultan, em Rafah, o porta-voz do exército, Avichay Adraee, em língua árabe, publicou nas redes sociais que o exército "lançou uma ofensiva para atacar as organizações terroristas".
Pediu à população que evitasse deslocar-se na zona, que descreveu como "uma perigosa zona de combate", e que se deslocasse mais para norte.
A mesma mensagem foi escrita em cartazes lançados por 'drones' no bairro, segundo a agência francesa AFP.
Após várias semanas de desacordo com o Hamas sobre a forma de prosseguir a trégua que entrou em vigor em 19 de janeiro, Israel quebrou o cessar-fogo em 18 de março.
O exército israelita retomou, desde então, os bombardeamentos na Faixa de Gaza e enviou tropas terrestres para as zonas evacuadas durante a trégua.
Israel cortou a ajuda humanitária a Gaza em 02 de março e deixou de fornecer eletricidade à principal central de dessalinização de água, agravando uma situação já catastrófica para os 2,4 milhões de habitantes do enclave.
O Governo procura obrigar o movimento radical palestiniano a devolver os 58 reféns raptados durante o ataque de 07 de outubro de 2023 e ainda detidos em Gaza.
Na primavera de 2024, o exército israelita já tinha levado a cabo uma ofensiva em grande escala na cidade de Rafah, na fronteira com o Egito.
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