Os soldados israelitas "identificaram vários terroristas que abriram fogo em direção às suas posições a partir do sul da Síria", avançou o exército de Israel, em comunicado hoje divulgado.
"Os soldados responderam ao fogo e a força aérea atacou os terroristas", acrescentou.
Pouco antes, os responsáveis pela província síria de Daraa, no sul do país, anunciaram que pelo menos cinco pessoas tinham sido mortas num ataque israelita.
As autoridades adiantaram, numa mensagem publicada na rede Telegram, que o número de mortos ainda é provisório e que os residentes da cidade de Kouaiya, a oeste de Daraa, fugiram após os bombardeamentos de tanques israelitas em incursão na zona.
Os ataques aéreos em Daraa aconteceram horas depois de a força aérea israelita ter anunciado um ataque às bases militares de Tadmur e T4, no centro da Síria, sem registo de danos ou vítimas.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma organização não-governamental sediada no Reino Unido mas com uma ampla rede de parceiros na zona, uma "força militar israelita tentou entrar na aldeia de Koya através do vale, entrando em confrontos com jovens locais e forçando-os a retirar".
Após os confrontos, as tropas israelitas bombardearam a aldeia com artilharia pesada, acrescentou o Observatório, que tem vindo a documentar crimes de guerra e violações dos direitos humanos desde o início do conflito sírio, em 2011.
A organização relatou ainda confrontos e bombardeamentos no vale, que causaram uma "grande deslocação" da população da aldeia e de outras cidades vizinhas.
Desde o início de 2025, o Observatório registou 17 mortes nos 37 ataques ao território sírio por parte de Israel, 33 dos quais em ataques aéreos e quatro em ataques terrestres.
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