Segundo o boletim mensal do Serviço para as Alterações Mudanças Climáticas do observatório europeu Copernicus (C3S), março último foi o segundo março mais quente já registado no planeta e o mais quente na Europa.
"Os governos europeus devem impedir as empresas de continuar a procurar novas reservas de petróleo e gás, proibindo todos os novos projetos de combustíveis fósseis. Poluidores climáticos como Shell, TotalEnergies, Equinor e ENI devem pagar por essa crise climática com novos impostos significativos", disse o ativista climático do Greenpeace Thomas Gelin, numa declaração.
A Greenpeace exige que os impostos sejam usados para ajudar "comunidades, tanto na Europa como no mundo todo, para se reconstruírem após desastres climáticos e investir em soluções sustentáveis".
"Com a chegada de uma primavera que cada vez mais parece verão, a Europa pode estar a caminhar para ondas de calor e incêndios florestais cada vez mais intensos no final deste ano", disse o Greenpeace.
Para esta Organização Não Governamental, "os cidadãos europeus não devem suportar sozinhos o peso do caos causado pelas empresas de energia suja".
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