"As nossas equipas técnicas trabalharam de forma muito substancial no acordo", indicou Svyrydenko nas redes sociais, assinalando os "progressos significativos".
O Presidente norte-americano, Donald Trump, exige este acordo como forma de compensação pela ajuda dada à Ucrânia pelo seu antecessor, Joe Biden, desde o início da invasão russa, há mais de três anos.
Em março, Kiev recebeu uma nova versão do documento por parte dos Estados Unidos, que foi descrita pela imprensa e deputados ucranianos como particularmente desfavorável à Ucrânia. Desde então, os dois países realizaram várias rondas de negociações, nomeadamente na semana passada em Washington.
A assinatura do acordo será precedida pela assinatura de um memorando de intenções, que deverá ser assinado "em breve", acrescentou a governante.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou segunda-feira que Washington e Kiev estavam "muito, muito perto de um acordo" e que o documento "poderia até ser assinado já esta semana".
Uma vez assinado, o acordo será submetido à ratificação do Parlamento ucraniano, precisou ainda a ministra, indicando que o documento "oferecerá oportunidades de investimento e desenvolvimento na Ucrânia".
Também "criará condições para um crescimento económico tangível tanto para a Ucrânia como para os Estados Unidos", afirmou a responsável.
Uma versão anterior do acordo deveria ter sido assinada aquando da visita do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca no final de fevereiro, mas uma discussão com Trump inviabilizou o compromisso.
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