As "88 badaladas por 88 anos de vida", que tocaram às 11h00 locais (10h00 de Lisboa), segundo o gabinete de imprensa de Notre-Dame, foram concluídas com uma grande salva de sinos.
Além disso, "uma primeira missa dedicada ao Papa" está prevista para o meio-dia na catedral, seguida de outra às 18h00, antes de uma vigília de oração das 20h00 à meia-noite em homenagem ao chefe da Igreja Católica, acrescentou a mesma fonte.
"Convido os católicos de Paris a manifestar-lhe a sua gratidão e o seu afeto: podem agora dirigir-se à nossa catedral, que está aberta à oração individual", anunciou o arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, num comunicado de imprensa.
Um grande retrato do Papa foi instalado no interior da Catedral.
No átrio, repleto de turistas que fazem fila para entrar na Notre-Dame, muitas pessoas desconheciam a morte de Francisco e a notícia foi geralmente um choque, como constatou a agência noticiosa France-Presse.
Na segunda-feira à noite, a Torre Eiffel vai ser desligada para "honrar a memória" do Papa Francisco, anunciou a presidente da câmara de Paris, Anne Hidalgo, acrescentando que vai propor que um local em Paris seja batizado com o seu nome.
Num comunicado de imprensa, a autarca socialista elogiou "o seu compromisso com uma Igreja que vai ao encontro dos mais vulneráveis", bem como a sua vontade de colocar "a ecologia no centro das preocupações espirituais e sociais" e a sua defesa do "acolhimento dos refugiados".
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica em 2013.
O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.
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