"O Papa Francisco tem sido uma figura de destaque da dignidade humana e um defensor inabalável da ação climática", disse Simon Stiell em comunicado.
Dizendo que o Papa tinha um profundo conhecimento das "complexas questões climáticas", Simon Stiell recordou que a sua liderança reuniu "as forças mais poderosas da fé e da ciência para transmitir verdades irrefutáveis" ao lembrar os custos da crise climática para milhares de milhões de pessoas.
"Através da sua luta incansável, o Papa Francisco recordou-nos que não pode haver prosperidade partilhada enquanto não fizermos as pazes com a natureza e não protegermos os mais vulneráveis, uma vez que a poluição e a destruição ambiental colocam o nosso planeta à beira do colapso", frisou.
O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
O Papa esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.
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