"Isto é o Canadá e nós decidimos o que cá se passa", afirmou o chefe do Governo, Mark Carney, que lidera o Partido Liberal, numa mensagem divulgada nas redes sociais em que pede aos cidadãos para se apresentarem "unidos e fortes".
O seu rival Pierre Poilievre, do Partido Conservador, também se dirigiu a Trump nas redes sociais: "Não se meta nas nossas eleições", exigiu.
"As únicas pessoas que decidirão sobre o futuro do Canadá são os canadianos quando votarem", salientou.
Numa mensagem hoje publicada na sua rede social Truth Social, Trump fez votos de "boa sorte ao grande povo do Canadá".
Dando a entender que os eleitores canadianos o deveriam estar a escolher a si, apelou à eleição do "homem que tem força e sabedoria" para "cortar os impostos para metade", no caso de o Canadá se tornar "o 51º estado dos Estados Unidos da América (EUA)".
"Apenas coisas positivas, sem coisas negativas", acrescentou Trump, defendendo que os canadianos devem optar por ser anexados por Washington.
"Os EUA não podem continuar a subsidiar o Canadá com centenas de milhares de milhões de dólares por ano, como os que gastámos no passado", escreveu Trump.
Desde que assumiu o cargo, em janeiro deste ano, Trump tem declarado repetidamente o seu interesse em anexar o Canadá, utilizando inclusive a "força económica" dos EUA.
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