Numa declaração emitida da sede da UA, em Adis Abeba, Etiópia, após uma reunião dos dois responsáveis, a organização disse que Youssouf Lamamra "enfatizou a necessidade urgente de um processo político inclusivo liderado pelo Sudão".
Os dois também realçaram, na capital etíope, a necessidade de haver uma "governança civil e uma cooperação mais forte entre a UA, a ONU, e a IGAD (Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento, um bloco económico de oito países da África Oriental) e a Liga Árabe para restaurar a paz duradoura no Sudão".
Em pouco mais de dois anos, a guerra entre o exército sudanês e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) matou dezenas de milhares de pessoas (pelo menos 150.000, de acordo com estimativas dos EUA).
Os combates também forçaram mais de 12,5 milhões de pessoas a fugir das suas casas, das quais cerca de quatro milhões procuraram refúgio em países vizinhos.
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