Fontes de segurança citadas pela emissora pública disseram que as forças indianas tencionavam usar o aparelho para operações de vigilância das forças paquistanesas na zona de Bhimber.
O incidente ocorreu no meio de tensões entre os dois países asiáticos agravadas com um ataque que matou 26 turistas na semana passada na parte indiana do território.
O ataque foi reivindicado por militantes da Frente de Resistência, uma organização criada em 2019 e ligada ao grupo armado islâmico Lashkar-e-Taiba (LeT).
O atentado desencadeou uma grave crise diplomática entre a Índia e o Paquistão, com acusações entre as duas partes e ameaças de risco de conflito.
"O exército paquistanês está sempre pronto a dar uma resposta imediata e eficaz a qualquer agressão do inimigo", disse a fonte citada pela Radio Pakistan.
A mesma fonte acrescentou que "a nação está unida às forças armadas para dar uma resposta adequada ao inimigo em todas as frentes".
As autoridades indianas acusaram repetidamente o Paquistão de apoiar vários grupos armados em Caxemira, uma região disputada entre os dois países desde 1947 e pela qual travaram duas das três guerras desde a independência do Reino Unido.
Em 1999, registou-se um breve mas intenso confronto militar entre as duas potências nucleares e, desde 2003, está em vigor uma frágil trégua.
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