Mais de 90% dos que entram em Ceuta dizem vir da Guiné-Conacri

Mais de 90% dos imigrantes subsaarianos que entram ilegalmente em Ceuta dizem vir da Guiné-Conacri, o que a polícia vê como uma estratégia para evitar a expulsão.

Notícia

© Reuters

Lusa
03/05/2016 12:16 ‧ 03/05/2016 por Lusa

Mundo

Migrações

Fontes policiais disseram à agência noticiosa espanhola EFE que nos últimos anos a maior parte dos imigrantes subsaarianos que consegue entrar em Ceuta a partir de Marrocos afirma aos agentes ser da Guiné-Conacri.

A falta de documentação, assim como a inexistência de acordos com a Guiné-Conacri para o repatriamento de cidadãos levam as forças de segurança a pensar que o país é referido como uma estratégia para evitar a expulsão.

Desde o início do ano foram mais de 300 os imigrantes, incluindo mulheres e crianças, que entraram em Ceuta e alegaram ser da Guiné-Conacri. Os restantes disseram ser originários de países como o Mali, Mauritânia, Serra Leoa ou Libéria.

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