"Há mais de 40 anos que Fethullah Gulen e o Hizmet têm defendido e demonstraram o seu compromisso com a paz e a democracia", referiu, em comunicado, o movimento.
"Denunciamos intervenções militares na política interna. Esses são os valores fundamentais do Hizmet. Condenamos qualquer intervenção militar na política interna da Turquia", acrescentam.
O fundador do poderoso Movimento Gulen (Hizmet), com milhões de seguidores na Turquia entrou em rutura, em 2013, com Erdogan e o seu Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP, no poder desde 2002), que apoiou na fase inicial da sua ascensão.
Seguiu-se uma dramática luta pelo poder e o início da repressão ao Hizmet no país -- acusado por Erdogan de pretender construir um "Estado paralelo" -- através do encerramento de dezenas de escolas e processos judiciais contra figuras políticas e militares associadas a este movimento.