O ministro dos Transportes da Malásia, Abdul Aziz Kaprawi, disse ao diário New Straits Times que qualquer entidade privada com a experiência necessária é livre de contribuir para a busca, desde que tenha pedido autorização àquele ministério.
Segundo Kaprawi, a Malásia, a par com a Austrália e China, vão oferecer uma recompensa a quem encontrar a parte principal do avião que operava o voo MH370, desaparecido há quase três anos com 239 pessoas a bordo.
"A recompensa será apenas por encontrar a fuselagem", disse o ministro ao jornal.
"As empresas devem assumir os custos e são livres de procurar o avião onde quer que seja", acrescentou.
As autoridades da Malásia, Austrália e China anunciaram na terça-feira que as equipas deram por concluída sem êxito a busca do avião que operava o voo MH370, após analisarem uma área de 120.000 quilómetros quadrados no Índico.
A Austrália anunciou na quarta-feira que poderia retomar a busca pelo avião se aparecer "nova informação fiável".
O avião da Malaysia Airlines desapareceu a 08 de março de 2014, cerca de 40 minutos depois de descolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim e depois de alguém ter apagado os sistemas de comunicação e mudar a rota do aparelho.
Até à data foram recuperadas algumas peças arrastadas pelas correntes do Índico até às praias da ilha francesa de Reunião, Moçambique, Maurícias, África do Sul e ilha Pemba (Zanzibar), na parte oriental de África.