Decreto "não visa muçulmanos, como os media noticiam falsamente"

O Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou hoje que o decreto de encerramento das fronteiras a alguns refugiados e estrangeiros não visava especialmente os muçulmanos, ao mesmo tempo que cresce a contestação mundial à medida.

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© Getty Images

Lusa
29/01/2017 23:34 ‧ 29/01/2017 por Lusa

Mundo

Donald Trump

"Para que as coisas sejam claras, não se trata de uma proibição contra os muçulmanos, como os 'media' noticiam falsamente", afirmou.

"Isto não tem nada a ver com a religião, trata-se de terrorismo e da segurança do nosso país", sublinhou.

O milionário sublinhou que os sete países atingidos pela proibição (Iraque, Irão, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen) figuravam numa lista de nações usada durante a administração de Barack Obama: as pessoas que se tinham deslocado a estes Estados nos últimos cinco anos deixaram de ter direito a voltar aos Estados Unidos sem visto.

Trump afirmou também que a administração Obama tinha suspendido a atribuição de vistos a refugiados iraquianos durante seis meses, em 2011.

"Há mais de 40 países no mundo que têm uma maioria muçulmana e que não são afetados por este decreto", disse.

"A América sempre foi uma terra de liberdade e a pátria dos bravos. Manteremos a liberdade e a segurança, como os 'media' sabem, mas se recusam a dizer", acrescentou o Presidente norte-americano.

Trump recordou que a atribuição de vistos será retomada após o prazo de 90 dias de suspensão, altura em que novos procedimentos de controlo devem entrar em funcionamento.

 

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