Na quinta-feira, Temer tinha-se deslocado, com outros governantes e políticos, ao Hospital Sírio-Libanês, para dar condolências ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi declarada a morte cerebral de Marisa Letícia.
Em comunicado, o hospital informou na sexta-feira que Marisa Lula da Silva, de 66 anos, foi declarada morta às 18:57 locais (20:57 em Lisboa).
No Congresso de Deputados, na quinta-feira, a deputada Benedita da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), anunciou a morte da ex-primeira-dama e pediu um minuto de silêncio.
Casada com o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi primeira-dama do país entre os anos de 2003 e 2011.
Nascida em São Bernardo do Campo, cidade que faz parte da Grande São Paulo, em 1950, foi considerada uma primeira-dama discreta durante o Governo de Lula da Silva.
Cresceu numa família de onze irmãos e casou-se aos 19 anos. Três meses depois do primeiro casamento, quando estava grávida do primeiro filho ficou viúva.
A ex-primeira-dama conheceu Lula da Silva em 1973, no Sindicato dos Metalúrgicos, e casou com ele sete meses depois, tendo três filhos.
Durante o tempo em que acompanhou o político brasileiro, Marisa Letícia foi condecorada por Portugal com a Ordem da Liberdade, em 2003, e com a Ordem Militar de Cristo, em 2008.
Apesar de sua atuação discreta, Marisa Letícia Lula da Silva viu o seu nome envolvido nas investigações da Operação Lava Jato no ano passado, tornando-se ré numa denúncia sobre a posse de um apartamento de luxo no Guarujá, litoral de São Paulo.