O avião da MaLia que transportava a equipa da Chapecoense não tinha o seguro válido no momento da queda. A aeronave despenhou-se em novembro de 2016, na Colômbia, provocando a morte a 71 pessoas.
Segundo revelou a CNN, a apólice do seguro encontrava-se suspensa por falta de pagamento desde o dia 10 de abril, altura em que foi renovada por um ano. A informação foi transmitida à companhia aérea boliviana numa carta datada de 21 de fevereiro de 2017.
Mesmo que o seguro estivesse em vigor à data do voo que transportava o clube brasileiro, a companhia aérea não poderia voar para a Colômbia, país onde acabou por se despenhar. Segundo a CNN, o país está incluído numa cláusula de exclusão geográfica, assim como o Peru, Afeganistão, Síria, Iraque e Iémen, além de outros países africanos.
Esta não foi, porém, primeira vez em que a LaMia conseguiu autorização para voar para a Colômbia. Fê-lo, segundo os registos de voo, em pelo menos oito ocasiões.
A fiscalização das aeronaves é responsabilidade da Direção Geral de Aeronáutica Civil da Bolívia, já a Autoridade de Aviação Civil da Colômbia está responsável por controlar os voos que têm como origem ou destino os seus aeroportos.
Assim sendo, terá havido falhas de ambas as partes, alertando Fredy Gutierrez, especialista em litígios com seguros, que os familiares das vítimas podem pedir satisfações a ambos os países.