A Tinsa, uma empresa espanhola de avaliação de imóveis, despediu uma funcionária que usou a rede social Twitter para escrever que uma deputada catalã merecia ser violada em grupo.
Rosa Maria Miras i Puigpinós, de 45 anos, discordou das palavras que a deputada catalã Inés Arrimadas proferiu num debate na antena da Telecinco. A presidente do grupo parlamentar do Ciutadans defendeu a sua posição contra o referendo pela independência da Catalunha.
“Sei que vão chover críticas de todos os lados, sei que o que vou dizer é machista e tudo o que quiserem, mas ao ouvir Arrimadas no debate na T5 só posso desejar que quando saia à noite a violem em grupo porque não merece outra coisa”, escreveu a internauta no seu perfil no Twitter.
Na mesma rede social, a deputada visada respondeu, escrevendo: “Aqui está uma mostra clara de ódio. Vou denunciar esta senhora, não só pelo que me disse como por todas as mulheres que foram violadas”.
Aquí una muestra clara de odio. Voy a denunciar a esta señora.No solo por lo q me dice a mí sino por todas las mujeres que han sido violadas pic.twitter.com/AGn0oFW9Oa
— Inés Arrimadas (@InesArrimadas) September 5, 2017
No seguimento da declaração polémica, a empresa Tinsa anunciou o despedimento da funcionária Rosa Maria Miras i Puigpinós, alegando sentir “total repulsa pelos comentários” por esta proferidos.
Comunicado oficial.@InesArrimadas @CiudadanosCs pic.twitter.com/KxyHuo6bft
— Tinsa España (@tinsa) September 5, 2017
Entretanto, os perfis da internauta nas redes sociais Twitter, Facebook e LinkdIn foram eliminados.