Empresa despede trabalhadora que desejou violação em grupo de deputada

Mulher desejou que deputada fosse vítima de violação coletiva quando saísse à rua. Acabou despedida e abandonou as redes sociais.

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Goreti Pera
06/09/2017 09:00 ‧ 06/09/2017 por Goreti Pera

Mundo

Espanha

A Tinsa, uma empresa espanhola de avaliação de imóveis, despediu uma funcionária que usou a rede social Twitter para escrever que uma deputada catalã merecia ser violada em grupo.

Rosa Maria Miras i Puigpinós, de 45 anos, discordou das palavras que a deputada catalã Inés Arrimadas proferiu num debate na antena da Telecinco. A presidente do grupo parlamentar do Ciutadans defendeu a sua posição contra o referendo pela independência da Catalunha.

“Sei que vão chover críticas de todos os lados, sei que o que vou dizer é machista e tudo o que quiserem, mas ao ouvir Arrimadas no debate na T5 só posso desejar que quando saia à noite a violem em grupo porque não merece outra coisa”, escreveu a internauta no seu perfil no Twitter.

Na mesma rede social, a deputada visada respondeu, escrevendo: “Aqui está uma mostra clara de ódio. Vou denunciar esta senhora, não só pelo que me disse como por todas as mulheres que foram violadas”.

No seguimento da declaração polémica, a empresa Tinsa anunciou o despedimento da funcionária Rosa Maria Miras i Puigpinós, alegando sentir “total repulsa pelos comentários” por esta proferidos.

Entretanto, os perfis da internauta nas redes sociais Twitter, Facebook e LinkdIn foram eliminados.

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