"Mais que nunca temos que aproveitar a oportunidade que a iniciativa franco-alemã oferece para fazer uma Europa mais democrática, com uma maior participação cidadã", declarou Gabriel, do Partido Social-Democrata (SPD), em comunicado.
O chefe da diplomacia alemã apontou os temas centrais em que são necessárias "respostas conjuntas", por serem insuficientes as soluções nacionais, e referiu entre eles a política migratória, as fronteiras exteriores, a política externa e de segurança, a criação de emprego e o crescimento.
No discurso proferido na Universidade de Sorbonne, o Presidente francês propôs a criação de um "grupo da refundação europeia" com os países que nele queiram participar, para formalizar medidas concretas daqui até ao verão do próximo ano.
Macron defendeu também que em 2018 se realizem nos Estados membros que o desejarem "convenções democráticas", para que, durante seis meses, os cidadãos debatam sobre essa questão.
"A construção europeia não deve fazer-se de costas para os cidadãos", sustentou.
O chefe de Estado francês pronunciou-se igualmente a favor de uma maior coordenação das políticas económicas na zona euro com "um orçamento comum" e propôs a criação de uma "força europeia de intervenção" militar que esteja pronta para atuar no início da próxima década.