Prmeiro-ministro britânico defende que embora "ame o país" e esteja disponível no futuro para ajudar o país "a ser bem sucedido", não considera correto continuar a ser "o capitao deste navio" na sua próxima viagem.
David Cameron fez hoje um discurso em direto, no rescaldo do referendo que ditou a saída do Reino Unido da União Europeia.
Lembrando que “o país participou num exercício gigante de democracia” e que confiou em milhões de pessoas “para tomarem esta decisão”, David Cameron defende que "a sua decisão deve ser respeitada”.
Recordando tudo o que fez enquanto líder do país, e o seu “orgulho” em ter sido primeiro-ministro, David Cameron garante que esta decisão não vai alterar a forma como vivem os britânicos no imediato, mas defende que “temos que nos preparar para uma negociação com a UE que deve ter o envolvimento de todos, para garantir que todos os interesses do Reino Unido são defendidos”.
Porém, e lembrando que sempre foi defensor de que o Reino Unido ficaria melhor na União Europeia, Cameron considerou que não seria ele a pessoa adequada para defender o país nesta sua nova posição.
"O país precisa de uma liderança refrescada", atirou, dando a saber que pretende abandonar o cargo de primeiro-ministro em outubro.
“Farei tudo o que puder para manter o navio durante as próximas semanas ou meses. Mas não acho correto ser o capitão que levará o país ao seu próximo destino”, referiu.