"O ministro tem mandado recados. Quer negociar ou está a empatar?"

O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores esteve, esta segunda-feira, no Ministério da Educação para entregar uma carta aberta ao ministro. Mário Nogueira queixa-se do excesso de palavras e da falta de atos e questiona mesmo aquela que é a intenção de Tiago Brandão Rodrigues.

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Patrícia Martins Carvalho
02/07/2018 12:45 ‧ 02/07/2018 por Patrícia Martins Carvalho

País

Mário Nogueira

O braço-de-ferro entre professores e Ministério da Educação, a propósito da reposição do tempo de serviço dos docentes, parece não ter fim.

Os sindicatos que representam os professores entregaram hoje, no Ministério da Educação, uma carta aberta a pedir a convocação para uma reunião com o objetivo de negociar com a tutela.

Depois de entregar a missiva, Mário Nogueira falou aos jornalistas, sublinhando a “disponibilidade” dos professores para negociar com o ministro.

No entanto, acusa o secretário-geral da Fenprof, quem está a falhar é Tiago Brandão Rodrigues. “Não vale a pena o ministro da Educação dizer ‘n’ vezes que quer negociar se depois não convoca as reuniões”, referiu, lembrando que quem tem o poder de as convocar é o Ministério e não os sindicatos.

“O senhor ministro tem mandado recados de que está disponível para negociar e nós viemos aqui, hoje, dizer ‘estamos aqui’. Caramba, viemos aqui dizer que não mandamos recados. Passem das palavras aos atos e convoquem-nos”, atirou o secretário-geral da Fenprof, acusando a tutela de ter perdido a oportunidade criada hoje com entrega da carta para agendar uma reunião.

Em jeito de conclusão, Mário Nogueira garantiu que “o que é importante não é fazer greve, é resolver o problema”, algo que parece não ser a vontade do ministro, insinuou: “Falta saber se o ministro quer mesmo [negociar] ou se está só a empatar”.

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