De acordo com a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza, 96% da população portuguesa está familiarizada com o problema da poluição por plástico, mas 65% não sabe identificar quando os plásticos são recicláveis.
Numa altura em que o plástico se transforma numa das maiores ameaças em termos de poluição marinha, torna-se urgente conhecer o impacto no ambiente dos materiais que são utilizados no dia a dia.
Na galeria acima, pode verificar alguns exemplos, com estimativas apontadas pela Quercus. "Existem diferenças entre a decomposição dos diferentes materiais, quer seja ao nível laboratorial, quer seja no meio marinho, no meio terrestre ou mesmo em aterros sanitários", indica a associação ambientalista.
Há itens, como cotonetes ou palhinhas, que são utilizados por segundos ou minutos e que, depois, podem demorar centenas de anos a decompor na totalidade, quando não são devidamente separados para reciclagem. Durante a sua decomposição, deterioram-se, dando origem a pequenas partículas que são ingeridas pelos animais, o que pode provocar a sua morte.
Em 1990, a produção de plástico era metade da atual e daqui a alguns anos poderá existir no oceano mais plástico do que peixes, se nada for feito para evitar o elevado consumo deste material, segundo organizações ambientalistas, conforme explica a Quercus.
Através dos peixes, os microplásticos chegam à cadeia alimentar humana.