"Relativamente à informação vinda a público sobre alegadas discrepâncias entre entidades policiais que investigam o furto de material militar em Tancos, recorda-se, mais uma vez, que o processo de investigação, em segredo de justiça, é dirigido pelo Ministério Público", refere um comunicado de três pontos emitido hoje pelo Ministério da Defesa.
"Os esclarecimentos sobre o andamento da investigação, que todos aguardamos, só podem, portanto, ser prestados pelo Ministério Público", acrescenta esta nota de imprensa.
O comunicado não confirma ou nega essas discrepâncias noticiadas pelo semanário Expresso, segundo o qual o material que foi furtado do quartel de Tancos, Santarém, em 2017, ainda não foi todo recuperado, existindo granadas e explosivos por devolver.
Por outro lado, a nota do Ministério da Defesa faz questão de referir que, "como afirmado pelo senhor Presidente da República em nota sobre este assunto, 'nenhuma questão envolvendo a conduta de entidades policiais encarregadas da investigação criminal, sob a direção do Ministério Público, poderá prejudicar o conhecimento, pelos Portugueses, dessa investigação'".