O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa fez, esta terça-feira, uma 'visita relâmpago' ao local onde, ontem, ocorreu um aluimento de terras que fez várias vítimas mortais.
Durante a visita, Marcelo Rebelo de Sousa optou por não fazer declarações "intencionalmente". Contudo, poucas horas depois, em conversa com os jornalistas já no Palácio de Belém, em Lisboa, quis deixar uma mensagem de apoio aos meios no local, aproveitando para pedir "paciência" aos que exigem a atribuição de culpas do acidente.
"Apresento as minha solidariedade e condolências aos familiares das vítimas e apoio aquilo que os meios no local têm feito. Peço ainda paciência aqueles que querem encontrar uma resposta mais rápida que o bom senso obriga", disse.
O Chefe de Estado disse que o resgate está a ser feito "com critério, cuidado e segurança" e que por isso não é possível avançar com uma data de conclusão.
Marcelo Rebelo de Sousa garantiu ainda que vai estar presente no funeral das vítimas. "Vou acompanhar os trabalhos de resgate, de duração ainda incógnita e tentarei saber, através do senhor presidente da Câmara de Borba, quando é que ocorrerão os funerais das vítimas para estar presente", afirmou.
Recorde-se que estão confirmados dois mortos, operários da empresa que explora a pedreira onde ocorreu o aluimento de terras. As autoridades procuram ainda um número indeterminado de vítimas, cujas viaturas em que seguiam terão sido arrastadas para o interior da mesma.
As autoridades de socorro destacaram, ainda na noite de segunda-feira, a "complexidade" das operações em curso, sublinhando que vão ser "morosas e difíceis".
Já esta terça-feira, o Ministério Público instaurou "um inquérito para apurar as circunstâncias que rodearam a ocorrência".