Operação "complexa" em Borba chega ao fim. "Não haverá mais vítimas"

A Proteção Civil assumiu-o todos os dias, do início ao fim. A operação de busca e resgate na pedreira de Borba envolvia uma "enorme complexidade", levando a que cada passo fosse estudado e calculado ao máximo. Essa operação conhece hoje o seu ponto final com a recuperação do quinto corpo.

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Melissa Lopes
01/12/2018 15:10 ‧ 01/12/2018 por Melissa Lopes

País

Derrocada

Recuperado o quinto corpo da pedreira de Borba, este sábado, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANCP), pela voz do seu presidente, informa que se chegou ao fim de uma “operação extremamente complexa”.

Antes de avançar para um balanço final, o responsável quis referir que o corpo resgatado nesta manhã, a quinta vítima mortal, aconteceu depois de, na noite anterior, o equipamento da Marinha ter detetado a viatura no fundo do poço da pedreira, tendo as equipas envolvidas iniciado o resgate durante a manhã.  

“Um trabalho extremamente complexo”, salientou, acrescentando ainda que as operações “decorreram dentro de acordo com o planeado e felizmente que , esta fase, está ultrapassada”, disse Mourato Nunes. 

O responsável afirmou que, resgatado este quinto corpo, não há elementos que indiquem a existência de mais vítimas.

“Não haverá mais vítimas deste incidente”, disse. “A própria GNR tem procurado se nesta região ou noutras haveria desaparecidos. Não configura nenhuma situação que possa levar a concluir que haja mais vítimas”, acrescentou ainda.

E, assim sendo, “para além encerrarmos esta operação, importa refletir aquilo que se fez”. O responsável enfatizou que foram 13 dias de trabalho “muito profícuo”, em que sobressaiu o “trabalho em rede de todos os agentes de Proteção Civil”.

O mesmo responsável, que falava numa conferência de imprensa, lembrou que as autoridades envolvidas  sempre tiveram "a consciência da dimensão ciclóptica do trabalho" que tinham pela frente. "Trabalho tecnicamente muito complexo e que exigia esforço muito continuado, para além da interação entre várias entidades", enfatizou.

O trabalho feito ao longo destes 13 dias, elogiou, "exige um conhecimento e preparação muito grande dos agentes da proteção civil que se revelou que estão à altura".  Apesar disso, reconheceu, há arestas a limar. "Iremos tirar daqui muitas lições aprendidas", rematou, por fim. 

 

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