O Tribunal da Relação de Lisboa confirmou, esta quarta-feira, a pena de prisão efetiva para o médico cubano que, em janeiro, tinha sido condenado pelo Tribunal de Ponta Delgada, nos Açores, por cinco crimes de violação.
De acordo com a RTP Açores, o médico cometeu os abusos sexuais, no verão de 2016, nos serviços de urgências do Hospital de Ponta Delgada, na ilha açoriana de São Miguel.
Nessa altura, foram seis as mulheres que apresentaram queixa da conduta do médico depois de terem recorrido às urgências do hospital em questão.
O canal de televisão açoriano revela que, mesmo em casos como febre, dores de garganta ou dores de ouvidos, o médico mandava as vítimas despirem-se para lhes apalpar os seios e os órgãos genitais, alegando que lhes tinha de fazer exames ginecológicos.
No início do ano, o Tribunal de Ponta Delgada considerou que cinco das seis queixas recaíam sobre o crime de violação, condenando o arguido a seis anos de prisão efetiva e absolvendo-o de outro crime de importação sexual.
O Tribunal da Relação de Lisboa vem agora confirmar a pena de prisão, reduzindo-lhe apenas seis meses na pena de seis, passando para uma pena de prisão efetiva de cinco anos e seis meses.
A Ordem dos Médicos já se pronunciou sobre o caso e garante que vai impedir que homem volte a exercer.