Dezembro de 2018 foi quente e situação de seca regressa a sul do Tejo

O mês de dezembro de 2018 foi quente, com a temperatura máxima a alcançar o terceiro valor mais alto em 87 anos, indicou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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Lusa
05/01/2019 18:24 ‧ 05/01/2019 por Lusa

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O IPMA avança também que no final de dezembro verificou-se "o surgimento da classe de seca meteorológica fraca" a sul do Tejo devido aos valores baixos de precipitação registados no último mês.

Desta forma, o IPMA indica que a distribuição percentual do índice de seca no território é de 53,3% na classe de seca fraca, 13,7% na classe normal e 33% na classe de chuva fraca.

"O mês de dezembro de 2018 em Portugal Continental classificou-se como quente em relação à temperatura do ar e muito seco em relação à precipitação", refere o IPMA no resumo climatológico do mês passado.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o valor médio da temperatura do ar foi de 10.58 graus centígrados (°C), significando que foi superior ao normal e o terceiro mais alto desde 2000.

O IPMA precisa que valores da temperatura média superiores aos agora registados ocorreram em cerca de 20% dos anos desde 1931.

Este organismo dá também conta de que o valor médio da temperatura máxima do ar, 15.21 °C, foi superior ao normal e o terceiro mais alto desde 1931, tendo apenas registado números superiores em 2015 e 2016.

Já a temperatura mínima do ar, 5.96 °C, foi próxima do valor normal.

O IPMA realça que a temperatura máxima registou entre 01 a 12 de dezembro valores "muito superiores ao normal", destacando os dias 09 e 10, com uma temperatura média máxima do ar em Portugal de 18.7 °C (4.8 °C acima do normal).

A chuva que caiu em dezembro correspondeu a cerca de 37% do valor normal e os valores da quantidade de precipitação inferiores aos agora registados ocorreram em cerca de 20% dos anos desde 1931.

O IPMA indica ainda que nos últimos oito anos o valor de precipitação mensal em dezembro foi sempre inferior ao normal.

 

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