EMEL gastou 25 mil euros dos contribuintes em "disparate"

A Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) gastou, pelo menos, 25 mil euros dos contribuintes a desfazer uma obra no Cais do Sodré, depois de uma ordem da Câmara Municipal que classificou a ‘empreitada’ como um “disparate”, conta a Rádio Renascença.

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Notícias Ao Minuto
24/10/2013 ‧ 24/10/2013 por Notícias Ao Minuto

País

Cais do Sodré

A Rádio Renascença recupera hoje uma história que se iniciou há dois anos, quando a EMEL decidiu construir duas rotundas sem saída no Cais do Sodré, que impediam a circulação na Avenida de Brasília, e obrigavam os automobilistas a entrar num parque de estacionamento da empresa e a pagar 40 cêntimos. Só desta forma era possível voltar a sair para a Avenida de Brasília.

Depois de denunciada a situação, deixou de ser pago o estacionamento mas a circulação mantinha-se condicionada. Ou seja, continuava a ser necessário entrar no parque para contornar as tais rotundas.

Agora já é novamente possível circular no local sem restrições mas, revela a Rádio Renascença, a EMEL gastou, pelo menos, 25 mil euros dos contribuintes a desfazer a obra.

Num futuro ainda longínquo, explica o vereador da mobilidade da autarquia de Lisboa, Nunes da Silva, as rotundas vão existir mas só depois de construídos micro túneis para ligar a Avenida D. Carlos I à Avenida de Brasília.

"Felizmente as pessoas ainda conseguem perceber os disparates, e a Câmara de Lisboa decidiu, por unanimidade, repor a situação”, afirma o vereador Nunes da Silva, esclarecendo ainda na antena da Rádio Renascença que a EMEL, quando avançou com o parque de estacionamento pretendia "poupar, e fazer já o que estava previsto no projecto futuro" mas “esqueceu-se que esse projecto" só vai estar concluído daqui a meia dúzia de anos.

E, uma vez que, a circulação limitava os automobilistas, a EMEL foi obrigada por decisão da autarquia, a desfazer a obra.

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