"Atendendo a que o animal se encontra encalhado em zona portuária, foi contactada a APSS, que vai proceder à remoção do cadáver", refere o ICNF em resposta a perguntas da agência Lusa.

De acordo com o instituto, "a equipa marinha de Vigilantes da Natureza do Parque Natural da Arrábida encontra-se a acompanhar a situação, tendo sido acionada a Rede de Arrojamentos de Lisboa e Vale do Tejo (RALVT)".

A RALVT, entidade que resulta de uma parceria entre o MARE-ISPA (Centro de Ciências do Mar e Ambiente - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida), o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas) e o Fundo Ambiental (Ministério do Ambiente), tem como principal objetivo dar resposta a alertas de arrojamentos vivos ou mortos de mamíferos marinhos (golfinhos, bôtos, baleias e focas) e tartarugas marinhas, que ocorram na área de atuação da rede.

 O capitão do porto de Setúbal, Marco Serrano Augusto, confirmou que ao final da tarde de hoje a baleia permanecia no local onde foi encontrada e assegurou que a administração portuária, entidade que tem jurisdição sobre a área em causa, já "está a diligenciar no sentido de proceder à remoção da baleia o mais rapidamente possível".

A agência Lusa tentou saber junto da APSS quando terá lugar a operação de remoção do cadáver da baleia, que se encontra em adiantado estado de decomposição, mas não foi possível.

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