Em comunicado, o grupo refere que os medicamentos foram selecionados em função das necessidades identificadas pela Cruz Vermelha Portuguesa no terreno, tratando-se essencialmente de antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios.
"É uma catástrofe de grandes proporções à qual a sociedade civil não pode ficar indiferente porque as doenças vão aumentar no rescaldo de um desastre como este. A contribuição em medicamentos por parte das empresas como o grupo Cooprofar-Medlog é, pois, um inestimável apoio a esta Operação Embondeiro desenvolvida pela Cruz Vermelha Portuguesa em Moçambique", disse o presidente desta instituição, Francisco George, citado na nota.
O maior distribuidor de produtos de saúde de capital exclusivamente português opera, há já mais de duas décadas, através da empresa Mercafar - distribuição farmacêutica, nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) contando atualmente com várias plataformas e um serviço de apoio a laboratórios farmacêuticos na distribuição e representação de importantes marcas multinacionais.
O número de mortos provocados pelo ciclone Idai e as cheias que se seguiram subiu para 493 em Moçambique, anunciaram hoje as autoridades moçambicanas.
O último balanço, apresentado no centro de operações de socorro da cidade da Beira, aponta ainda para 1.523 feridos e 839.748 pessoas afetadas pelo desastre natural de 14 de março.
Houve 55.463 casas totalmente destruídas, 28.070 destruídas parcialmente e 15.784 inundadas, sendo que a maioria das habitações afetadas são de construção precária.