Os representantes dos trabalhadores esperam receber hoje uma nova versão da proposta e que esta reflita os contributos que fizeram chegar ao Governo, uma vez que a versão inicial não foi ao encontro das suas reivindicações.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), presidido por Paulo Ralha, espera, por isso, que a nova versão dê resposta a questões relacionadas com a transição das atuais carreiras para as novas, a nova forma de progressão e também ao vínculo por nomeação.
Do lado da APIT, Nuno Barroso acentua que esta proposta suscitou "uma recusa absoluta da maioria das opções apresentadas".
A ausência de uma solução para rever as carreiras dos trabalhadores dos impostos levou o STI a marcar dois dias de greve, para 28 de fevereiro e 29 de março. A primeira foi desconvocada, mas a segunda acabou por realizar-se.
À Lusa, Paulo Ralha afirmou que o Conselho Geral do STI vai reunir-se nos dias 12 e 13 de abril decidindo nessa altura se aceita ou não a nova proposta do Governo. Em caso de recusa, decidirá novas formas de luta.