O julgamento está a decorrer à porta fechada, com exclusão de publicidade, por se tratar de um processo relacionado com crimes sexuais sobre menores.
O primeiro caso ocorreu em fevereiro de 2018, quando o arguido abordou a menor que se dirigia a pé da escola para casa, em Anadia.
De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), o suspeito empurrou a rapariga para uma zona de pinhal, onde a violou, colocando-se de seguida em fuga.
Em agosto do mesmo ano, o arguido terá sequestrado e coagido sexualmente uma rapariga portadora de incapacidade física, a quem deu boleia, em Oliveira do Bairro.
O arguido, que se encontra em prisão preventiva, está acusado como reincidente de um crime de violação agravada, um crime de coação agravada na forma tentada, um crime de importunação sexual, um crime de coação sexual e outro de sequestro agravado.
Além deste caso, o homem é ainda arguido num outro processo, que ainda não começou a ser julgado, por alegadamente ter violado uma rapariga num parque isolado junto à praça do peixe em Aveiro, em 2017.
O suspeito, que é definido pelos investigadores como um "predador sexual", que seleciona as suas vítimas, baseado na sua vulnerabilidade, já teve vários períodos de reclusão pela prática de crimes de atentado ao pudor, abuso sexual de crianças, furto, tráfico de droga e violência doméstica.