Consultas de cessação tabágica mais do que duplicaram entre 2010 e 2018

As consultas e as primeiras consultas de apoio intensivo à cessação tabágica mais do que duplicaram entre 2010 e 2018, anos em que se realizaram 44.099 e 12.961 respetivamente, segundo dados oficiais hoje divulgados.

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Lusa
02/09/2019 12:30 ‧ 02/09/2019 por Lusa

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Saúde

Em 2010, realizaram-se no Serviço Nacional de Saúde (SNS) 19.620 consultas, número que subiu para 44.099 em 2018, o que representou um aumentou de 124,77%, segundo o Relatório Anual de Acesso a Cuidados de Saúde nos Estabelecimentos do SNS e Entidades Convencionadas.

A mesma tendência foi verificada nas primeiras consultas de apoio intensivo à cessação tabágica, que subiram de 4.917 em 2010 para 12.961 em 2018, um aumento de 163,5%.

Comparando o ano de 2018 com 2017, verificou-se um acréscimo de 10,9% nas consultas realizadas em Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e serviços hospitalares, passando de 39.763 para 44.099.

Observou-se também um aumento de 12,7% nas primeiras consultas no ano passado (12.961) comparativamente com 2017 (11.493), adianta o relatório divulgado hoje pelas autoridades de saúde.

Os locais de consulta a nível dos ACES e das unidades hospitalares do SNS também aumentaram, passando de 218 em 2017 para 221 no ano passado (mais 1,4%).

O relatório salienta ainda que, no âmbito da comparticipação a 37% pelo SNS para o medicamento de primeira linha para o tratamento antitabágico (vareniclina), assistiu-se, em 2018, a um aumento de 17% das embalagens dispensadas, no mercado comparticipado do SNS em farmácia comunitária.

Em 2012, foi criado o Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo para prevenir e controlar aquele que, já na altura, foi considerado um problema de saúde prioritário: o tabagismo.

Em 2017 (último ano com dados disponíveis), segundo estimativas elaboradas pelo Institute of Health Metrics and Evaluation, morreram em Portugal cerca de 13 mil pessoas por doenças atribuíveis ao tabaco, ou seja, uma morte a cada 40 minutos.

Com o intuito de aumentar a expectativa de vida saudável da população portuguesa e reduzir as desigualdades em saúde, o programa nacional assume como principais objetivos, até 2020, reduzir a prevalência de fumadores na população com 15 ou mais anos para um valor inferior a 17%.

Pretende também travar o aumento do consumo de tabaco nas mulheres e eliminar a exposição ao fumo ambiental do tabaco.

 

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