Albergaria. "Vento que se faz sentir pode colocar habitações em perigo"

O incêndio a lavrar em Albergaria-a-Velha pode, nas próximas horas, colocar em perigo habitações devido à imprevisibilidade do vento que, entretanto, começou a soprar, disse à Lusa o presidente da câmara local.

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Lusa
06/09/2019 14:03 ‧ 06/09/2019 por Lusa

País

Incêndios

"Depois de nas últimas 24 horas o esforço dos bombeiros ter incidido em afastar o incêndio das habitações, o vento que se faz sentir faz temer por reacendimentos e pode colocar habitações em perigo", disse o autarca de Albergaria-a-Velha, António Loureiro.

Cinco incêndios estiveram ativos durante o dia de hoje nos concelhos de Águeda e Albergaria-a-Velha, encontrando-se, segundo fonte da proteção civil, dominados ou controlados.

autarca deu ainda conta de "uma situação de extrema aflição vivida cerca das 12h30, na localidade de Fontão, devido à mudança de vento" que fez com que o fogo "tocasse numa das casas".

"Felizmente foi apenas na marquise", precisou António Loureiro.

Vários incêndios estão hoje a lavrar em Águeda e Albergaria-a-Velha, tendo obrigado ao corte de trânsito na autoestrada 25 (A25) e o Itinerário Complementar 2 (IC2), já reabertos, e na A1, ainda encerrada.

"Neste momento já temos o IC2 e a A25 reabertos. O incêndio da Veiga (Águeda) já está dado como dominado, mas não extinto, continuamos em trabalhos no incêndio de Paus (Albergaria-a-Velha), que é o que está a implicar mais meios e maior preocupação", afirmou à Lusa, pelas 13h20, o comandante distrital de proteção civil, António Ribeiro.

António Ribeiro explicou, a partir do teatro de operações, que está a ser dada maior atenção ao incêndio de Paus, que deflagrou às 11h28 de quinta-feira e que "tem progredido para a parte baixa do concelho de Albergaria-a-Velha, já perto da margem do rio Vouga", pelo que a preocupação "agora é proteger as povoações de FrossosAngeja e São João de Loure".

Para a zona foram mobilizados sete meios aéreos e as Forças Armadas enviaram para o distrito de Aveiro três máquinas de rasto do Exército, "para apoiarem na abertura de caminhos que facilitem o acesso dos operacionais que combatem os incêndios".

Segundo fonte militar, os meios foram deslocados no seguimento de um pedido da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, envolvendo um total de 15 militares.

De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 14:35 o fogo que começou na localidade de Paus, em Albergaria-a-Velha, mobilizava 331 operacionais, apoiados por 100 veículos e sete meios aéreos.

Já no incêndio que teve início às 16h28 de quinta-feira na localidade de Veiga, concelho de Águeda, e já "em resolução", estavam 190 meios, apoiados por 62 meios terrestres.

O fogo que deflagrou na quinta-feira ao fim da manhã na localidade de Macinhata do Vouga, também em Águeda, estava a ser combatido por 136 operacionais, com o apoio de 40 veículos.

 

 

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