Esta quinta-feira foi apresentada a acusação deduzida pelo Ministério Público (MP) no caso do furto e da recuperação das armas do paiol de Tancos aos 23 arguidos, entre eles, como tornado público, consta o ex-ministro da Defesa do Governo de Costa, Azeredo Lopes.
Mas quem são os restantes? Há militares da GNR, elementos da Polícia Judiciária Militar e, claro, os autores do dito roubo. Fica a saber quem é quem neste caso e qual a acusação pela qual terá de responder à justiça.
- Azeredo Lopes, ex-ministro da Defesa, é acusado de quatro crimes: Denegação de justiça e prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder e denegação de justiça.
- Luís Vieira, ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM), é acusado de cinco crimes: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação ou contrafação de documentos, denegação de justiça e prevaricação e favorecimento pessoal praticado por funcionário.
- Vasco Brazão, ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar (PJM), é acusado de cinco crimes: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação ou contrafação de documentos, denegação de justiça e prevaricação e de favorecimento pessoal praticado por funcionário.
- João Paulino, apontado como presumível autor do furto de armas do paiol da base militar de Tancos, é acusado de seis crimes: Detenção de cartuchos e munições proibidas e, em coautoria com outros arguidos, de dois crimes de associação criminosa, um crime de tráfico e mediação de armas, um crime de terrorismo e outro de trafico e outras atividades ilícitas.
- Lima Santos, sargento chefe do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Loulé, é acusado de seis crimes em coautoria: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação ou contrafação de documentos, denegação de justiça e prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário e falsificação ou contrafação de documento.
- Bruno Ataíde, do NIC da GNR do destacamento de Loulé, é acusado de cinco crimes em coautoria: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação ou contrafação de documentos, denegação de justiça e prevaricação e favorecimento pessoal praticado por funcionário.
- José Batista Gonçalves, militar da GNR de Loulé, é acusado de cinco crimes em coautoria: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação ou contrafação de documentos, denegação de justiça e prevaricação e favorecimento pessoal praticado por funcionário.
- Luís Sequeira, tenente coronel da GNR, é acusado de sete crimes, seis dos quais em coautoria: Um crime de associação criminosa, um crime de tráfico e mediação de armas, três crimes de falsificação ou contrafação de documento, um crime de denegação de justiça e prevaricação e um crime de favorecimento pessoal.
- Amândio Marques, coronel de infantaria e diretor da Direção de Investigação Criminal do Comando Operacional da GNR, é acusado de cinco crimes em coautoria: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação ou contrafação de documento, denegação de justiça e prevaricação e favorecimento pessoa praticado por funcionário.
- Taciano Correia, coronel da GNR, é acusado de seis crimes, cinco dos quais em coautoria: Um crime de associação criminosa, um crime de tráfico e mediação de armas, dois de falsificação ou contrafação de documentos, um de denegação de justiça e prevaricação e outro de favorecimento pessoal praticado por funcionário.
- Pinto da Costa, major da Polícia Judiciária Militar, é acusado de sete crimes, cinco dos quais em coautoria: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação ou contrafação de documentos, denegação de justiça e prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário e dois crimes de detenção de arma proibida.
- Mário Lage de Carvalho, sargento da PJM que chegou a ser condecorado pelo ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, é acusado de cinco crimes em coautoria: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação ou contrafação de documentos, denegação de justiça e prevaricação e favorecimento pessoal praticado por funcionário.
- José Carlos Teixeira Costa, inspetor da Polícia Judiciária Militar (PJM), é acusado de cinco crimes em coautoria: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação ou contrafação de documentos, denegação de justiça e prevaricação e favorecimento pessoal praticado por funcionário.
- Valter Abreu, um dos responsáveis pelo assalto a Tancos, é acusado de cinco crimes em coautoria: Dois crimes de associação criminosa, um de trafico e mediação de armas, um de terrorismo e outro de trafico e outras atividades ilícitas.
- Filipe de Sousa, um dos responsáveis pelo assalto a Tancos, é acusado de três crimes em coautoria: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas e terrorismo.
- António Laranginha, também um dos responsáveis pelo assalto a Tancos, é acusado de três crimes em coautoria: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas e terrorismo.
- João Pais, também um dos responsáveis pelo assalto, está acusado de cinco crimes em coautoria: Dois de associação criminosa, tráfico e mediação de armas, terrorismo e tráfico e outras atividades ilícitas
- Fernando Santos, um dos responsáveis pelo furto das armas, está acusado de cinco crimes em coautoria: Dois de associação criminosa, tráfico e mediação de armas, terrorismo e tráfico e outras atividades ilícitas.
- Pedro Marques, arguido com responsabilidades no assalto, está acusado de cinco crimes em coautoria: Dois de associação criminosa, tráfico e mediação de armas, terrorismo e tráfico e outras atividades ilícitas.
- Gabriel Moreira, um dos responsáveis pelo furto das armas, está acusado de cinco crimes em coautoria: Dois de associação criminosa, tráfico e mediação de armas, terrorismo e tráfico e outras atividades ilícitas.
- Hugo Santos, um dos responsáveis pelo assalto a Tancos, está acusado de cinco crimes em coautoria: Dois de associação criminosa, tráfico e mediação de armas, terrorismo e tráfico e outras atividades ilícitas.
- Jaime Oliveira, arguido com responsabilidades no assalto, está acusado de dois crimes em coautoria: Associação criminosa e tráfico e outras atividades ilícitas.
- Nuno Gonçalo Reboleira, coordenador do Laboratório de Polícia Técnico-Científica da PJM, está acusado de cinco crimes em coautoria: Associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação ou contrafação de documento, denegação de justiça e prevaricação e favorecimento pessoal praticado por funcionário.