Valongo inaugurou primeira das 28 salas do futuro em escolas do 1.º Ciclo

Cerca de 230 alunos da EB Mirante dos Sonhos vão passar a usufruir, duas vezes por semanas, da primeira das 28 salas do futuro instaladas nas escolas do 1.º Ciclo em Valongo, disse hoje à Lusa a coordenadora.

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Lusa
14/10/2019 19:06 ‧ 14/10/2019 por Lusa

País

Valongo

Resultado de um investimento de cerca de um milhão de euros da Câmara de Valongo, o concelho do distrito do Porto passará a ser, segundo o presidente José Manuel Ribeiro, o primeiro do "país a ter salas do futuro em todas as escolas do 1.º Ciclo".

Com dez turmas, duas do pré-escolar e oito do 1.º Ciclo, abrangendo cerca de 230 alunos da escola, a escola de Ermesinde foi a primeira a arrancar com um novo modelo de ensino, verificado através de um painel interativo, 'kit' robótico, 'tablets' e impressora 3D.

"A ideia será que todos os professores e alunos consigam usufruir desta sala de aula mais do que uma vez por semana, pois menos do que isso seria um desperdício de recursos", explicou a coordenadora da escola, Alexandra Azevedo, no final de uma inauguração em que foi possível ver de que forma a sala funciona.

Dando conta da "motivação de alunos e professoras" para o novo projeto, a responsável confirmou que os docentes "irão ter formação" para estarem aptos a trabalhar naquela nova realidade.

O diretor do agrupamento de escolas São Lourenço, José Miguel Marques, enfatizou à Lusa o facto de para os "alunos ser importante perceber que as novas tecnologias não são apenas jogar ou ouvir música, mas também um grande auxílio para a sua aprendizagem".

Em dia de inauguração, José Manuel Ribeiro anunciou que o esforço da autarquia não ficará pelo 1.º Ciclo, informando que "ao milhão de euros aplicados não só na instalação das salas do futuro, mas também nos serviços de apoio e construção de 24 parques infantis, serão aplicados mais uns milhares nas escolas secundárias".

"Nós assumimos as competências no âmbito da descentralização de passar a gerir, também, as escolas do ensino secundário, pelo que ao longo deste ano [letivo] vamos instalar em cada uma delas uma sala do futuro, com exatamente o mesmo equipamento: mobiliário, painel interativo, 'kit' robótico, 'tablets' e impressora 3D. É um investimento de mais 70 ou 80 mil euros, mas ficamos com todos os níveis de ensino com a possibilidade de trabalhar neste contexto de aprendizagem", declarou.

O autarca justificou ainda o investimento por entender que "não se pode continuar a desperdiçar talento num país onde há pouco mais de 60 salas do futuro" e pediu aos diretores e professores que "agarrem esta oportunidade".

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