A GNR, PSP e Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) deram ao início da tarde, desta quinta-feira, uma conferência de imprensa conjunta na qual fizeram o balanço da operação Natal e Ano Novo, que está nas estradas desde a passada sexta-feira, 20 de dezembro.
Até agora, há a lamentar 11 vítimas mortais - duas das quais nos Açores e na Madeira que não entram na estatística da ANSR - representando um decréscimo de 57% em relação ao ano passado (21 óbitos).
Também o número de feridos graves e ligeiros diminuiu na operação Natal 2019, apesar de se terem registado mais acidentes, o que mereceu um elogio ao comportamento dos condutores por parte do presidente da ANSR, Rui Ribeiro.
"O decréscimo das vítimas mostra um comportamento responsável por parte dos condutores e esperamos que se mantenham assim até ao final da operação, a 5 de janeiro, permitindo que os números continuem a descer", afirmou.
Nos oito dias da operação Natal de combate à sinistralidade, as autoridades policiais registaram 3.521 acidentes rodoviários (mais 334 do que o ano passado), 39 feridos graves, contra 46 em igual período de 2018, e 841 feridos leves, contra 1.038 registados há um ano.
As autoridades realizaram 240.220 ações de fiscalização, incluindo radares e 32.902 testes de álcool, pelos quais foram detetadas 575 infrações (1,8%) e 205 detenções devido à taxa crime de álcool no sangue.
A nível nacional, nestas 240.220 fiscalizações registaram-se 23.887 infrações e 331 detenções de condutores, dado que incluiu as 205 por excesso de álcool.
Foram igualmente detetados mais de 15 mil excessos de velocidade, 370 por excesso de álcool e 390 infrações pelo uso de telemóvel.
Na zona de ação da GNR, segundo o coronel Paulo Gomes, foram detetados 2.190 acidentes, que provocaram sete mortos e 30 feridos graves. Contudo, indicou, os acidentes mais graves estão relacionados com o mau tempo e não com a deslocação das famílias para a celebração do Natal.
Na área da PSP, segundo o intendente Nuno Carocha, foram registados 1.504 acidentes, a maioria dos quais por excesso de velocidade, por desrespeito das regras da prioridade e pelo uso do telemóvel. Esses acidentes provocaram quatro mortos, 421 feridos, dos quais 14 graves.
A Operação Natal e Ano Novo, que termina a 5 de janeiro, conta com cerca de 19 mil elementos da PSP e da GNR que vão continuar a fiscalizar e patrulhar as estradas portuguesas até ao Ano Novo com o objetivo de diminuir a sinistralidade rodoviária.
A operação Natal e Ano Novo, a GNR mobiliza diariamente cerca de 4.600 militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos Comandos Territoriais.