Andar do Centro de Artes da Figueira da Foz fechado após queda de pedra

A Câmara da Figueira da Foz fechou hoje o acesso ao primeiro andar do Centro de Artes (CAE), onde ao início da madrugada a queda de uma placa de pedra feriu um homem, anunciou a autarquia.

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Lusa
09/02/2020 12:19 ‧ 09/02/2020 por Lusa

País

Figueira da Foz

 

Em declarações à agência Lusa, o presidente da autarquia, Carlos Monteiro, explicou que o primeiro andar do edifício - onde se situam os auditórios, salas de exposições e salas de dança - foi encerrado por motivos de segurança e a circulação no piso térreo proibida na zona do jardim interior.

"O acesso ao primeiro andar foi fechado e amanhã [segunda-feira] os técnicos farão uma vistoria a todas as colunas (...) para avaliar o que sucedeu e as condições de segurança", frisou o autarca.

Foi de uma das colunas do edifício que hoje de madrugada se soltaram três placas do revestimento em pedra, uma das quais atingiu um homem.

No piso térreo, onde caíram, de uma altura de cerca de 10 metros, parte das placas que se soltaram, a circulação será permitida apenas para acesso ao restaurante ali existente, sendo vedada na zona do jardim interior e salas de exposição.

O incidente aconteceu após o final do concerto dos The Gift, cerca das 00:40 de hoje, no exterior do grande auditório, no primeiro andar do CAE, onde cerca de uma centena de espetadores aguardava por uma sessão de autógrafos da banda de Alcobaça.

A vítima estava junto ao varandim do primeiro andar, ao lado de uma coluna da estrutura do edifício, de onde se soltaram três placas quadradas do revestimento em pedra, uma das quais atingiu o homem na cabeça.

O homem, que apresentava um ferimento visível na cabeça com abundante perda de sangue e que, aparentemente, não chegou a perder a consciência, foi de imediato afastado da coluna e ajudado por outras pessoas que se encontravam no local.

A vítima acabou por ser assistida, primeiro, por elementos dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF) e, uns minutos depois, por uma médica e enfermeira da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

As operações de socorro prolongaram-se por quase uma hora, com a vítima a ser imobilizada com recurso a um colar cervical e retirada do CAE, de maca, por uma rampa lateral de acesso à zona do palco da sala de espetáculos e dali transportada, de ambulância, para o hospital.

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