Uma empresa de consultadoria forense, contratada pela defesa de Rosa Grilo - suspeita do homicídio do marido, Luís Grilo - encontrou esta sexta-feira um novo projétil, na banheira de uma casa de banho da residência onde o casal vivia. Esta informação foi avançada pela TVI24.
A GNR foi chamada à residência na localidade de Cachoeiras, Vila Franca de Xira, após a descoberta, tendo agora em sua posse o projétil.
Acontece que, em declarações à SIC Notícias, o consultor forense que hoje esteve na casa de Rosa e Luís Grilo esclarece que o que encontrou foi um “vestígio”.
“Quando estava a ver a casa detetei uma situação numa das divisões – que não vou dizer o que é, não vou especificar – [trata-se de um] vestígio - que tem de ser confirmado por quem de direito. Assim que detetei a situação, chamámos a polícia local”, relata João de Sousa, o antigo funcionário da Polícia Judiciária que atualmente se apresenta como “consultor privado” que “dá formação forense”.
O ex-PJ, que foi condenado a cinco anos e meio de prisão por corrupção passiva e violação do segredo de funcionário, tendo cumprido quatro anos e oito meses de prisão e saído em liberdade em dezembro de 2018, disse ainda à SIC que trabalha há “ano e meio” com a advogada de Rosa, Tânia Reis.
Saliente-se que esta descoberta surge depois de, nas perícias feitas inicialmente, a Polícia Judiciária não ter encontrado nenhum projétil e vai ao encontro da defesa de Rosa Grilo, que alega que foram disparados dois tiros por alegados angolanos. Versão diferente tem o Ministério Público que alega que Luís Grilo foi morto com um único projétil, no quarto.
A sentença de Rosa Grilo e do amante António Joaquim voltou a ser adiada esta quinta-feira, uma vez que a defesa da arguida quer ouvir mais duas testemunhas. A audição ficou marcada para a próxima terça-feira, 18 de fevereiro, dia em que estava prevista a leitura da sentença.
[Notícia atualizada às 18h24]