Aeródromo de Viseu encerra com exceções à emergência e linha regional
A Câmara de Viseu anunciou hoje que o Aeródromo Municipal Gonçalves Lobato vai ficar encerrado ao tráfego aéreo, devido à Covid-19, abrindo-se, no entanto, algumas exceções.
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País Coronavírus
Em comunicado, a autarquia explica que "foi considerado prudente, como medida mitigadora contra a pandemia", tomar esta decisão, abrindo-se exceção "para voos de emergência médica, voos de proteção civil, voos militares ou de Estado e os voos da linha regional Bragança-Portimão".
No entanto, "poderão ser autorizadas outras operações aéreas com e de interesse relevante", como "voos de treino e qualificação das tripulações dos aviões anfíbios, de preparação para a época de incêndios", que não implicam contacto físico com os serviços do aeródromo.
Também poderão ser autorizados "voos da aeronave que está estacionada no aeródromo, com a missão de calibração das ajudas rádio à navegação do sistema nacional de navegação aérea a cargo da NAV Portugal", acrescenta.
Segundo a autarquia, outros voos que venham a ser solicitados "serão analisados casuisticamente e decidida a sua autorização pela Câmara Municipal de Viseu".
"Todas estas medidas produzem efeitos imediatos, com reavaliação permanente", refere.
Portugal registou na segunda-feira a primeira morte devido à Covid-19, anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido.
Trata-se de um homem de 80 anos, com "várias patologias associadas" que estava internado há vários dias no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Segundo o boletim de segunda-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS), há 331 pessoas infetadas, sendo que, dos casos confirmados, 192 estão a recuperar em casa e 139 estão internados, 18 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos.
Do total de infetados em Portugal, três já recuperaram.
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